Para celebrar o aniversário de 465 anos de São Paulo, separamos 10 fatos curiosos que envolvem o verde dentro da cidade!

Museu A Horta

Foto: Rodrigo de Paula

Dentro do Museu da Imigração, um canteiro foi transformado em horta comunitária. Tem ervas, temperos e algumas hortaliças. A horta faz parte da programação educativa da instituição e todos os meses acontece uma atividade monitorada, quando os participantes podem ajudar na manutenção do espaço e aprender mais sobre o universo das hortas.

Horta da Faculdade de Medicina da USP

Reprodução Instagram @hortadafmusp

Em 2013 foi criada uma horta dentro da Faculdade Medicina da USP (FMUSP). As plantas são cultivadas em bombonas que ficam sobre uma área concretada, que não tinha utilidade até a médica e professora Thais Mauad iniciar o projeto. A horta é mantida por voluntários que se organizam para fazer as podas e regas. O acesso é livre, porém controlado, já que a horta fica dentro da faculdade. Regularmente, o espaço recebe feiras, oficinas e palestras.

Bosque das Cerejeiras

Foto: Divulgação

No parque do Carmo, Zona Leste, há um bosque com cerca de 4 mil cerejeiras. As árvores foram plantadas pela comunidade japonesa, que já foi muito forte na região, e florescem em agosto, quando acontece a Festa das Cerejeiras (há 35 anos!), um espetáculo de beleza e um momento para praticar o hanami, ou, em bom português, a contemplação.

Escola de Botânica

Foto: Divulgação

A cidade cinza tem uma escola só pra falar de plantas. Fica em Higienópolis, na região central da cidade, e oferece cursos variados, que vão de identificação de árvores e cultivo doméstico a tingimento com corantes naturais. Vale muito a pena ficar de olho na programação das aulas.

Parque do Piqueri

Foto: Maisa Infante

Na Zona Leste, a área onde está o parque foi, até os anos 1960, a casa de campo da família do Conde Francesco Matarazzo. Lá ele tinha horta, criação de búfalos, vacas, ovelhas e outros animais. O rio Tietê, antes de ser retificado, passava por dentro da propriedade, onde havia um ancoradouro (cujas ruínas, aliás, ainda sobrevivem). A casa principal foi demolida. Restou apenas o que era a casa do caseiro e, hoje, é sede da administração do parque, que foi tombado em 2017.

Cafezal do Instituto Biológico

Foto: Maisa Infante

Em uma área de 10 mil m², na Vila Mariana, bem atrás do Museu de Arte Contemporânea, há uma plantação com mais de 1500 pés de café. O cafezal do Instituto Biológico foi criado na década de 1950 para servir à pesquisa científica e, hoje, tem uma função didática, histórica e cultural. Todos os anos, entre maio e junho, acontece o evento Sabor da Colheita, para marcar o início da colheita do café no estado. É quando o cafezal fica aberto ao público, que pode não apenas conhecer o espaço, mas também participar da colheita do café.

Sesc Itaquera

Na área de convivência do Sesc Itaquera, sete palmeiras transpassam o telhado transparente. São exemplares da palmeira juçara, uma espécie da Mata Atlântica que está seriamente ameaçada de extinção por causa da extração de palmito. Uma das aves que se alimenta do fruto da Juçara é o tucano, que pode ser visto em locais onde essa planta ainda sobrevive.

Mata Atlântica no terraço

Na Vila Olímpia, os apartamentos do edifício Seed têm um terraço com uma mini-floresta de Mata Atlântica, incluindo árvores como Jabuticaba, Ipê e Pitanga, projetado pelo botânico Ricardo Cardim. O plantio foi feito durante a obra e as unidades serão entregues com esse espaço de mata nativa. É um projeto inovador que traz benefícios para quem vai morar no apartamento e ter o privilégio de conviver com essa natureza na janela, mas também para a cidade, já que o conjunto dessas mini-florestas vai formar uma fachada verde que prestará serviços ambientais para o município.

Parque Modernista

Na Vila Mariana, o jardim da casa do casal Gregori Warchavchik e Mina Klabin se transformou no Parque Modernista. Concebido por Mina, o jardim foi, na época, considerado inovador porque tinha equipamentos e espaços voltados para o lazer ativo, como piscina, praia com areia, casa de bonecas e até um teatro. Naquele momento, décadas de 1930 e 1940, era mais comum os jardins serem pensados apenas para contemplação. A escolha de plantas tropicais, como cactos, orquídeas e suculentas, também foi considerada uma inovação, já que os projetos paisagísticos davam mais importância a espécies de clima temperado – como rosas e azaléias. Hoje, não há quase nada da vegetação original, mas o parque é uma importante área de descanso e respiro para quem mora ou trabalha naquela região.

Jardim do Hospital Santa Catarina

O Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista, abriga um jardim que fica aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h (para acessá-lo, é preciso passar pela recepção do hospital). O local tem muitas árvores e pássaros que se alimentam no viveiro abastecido diariamente pelo hospital. Lá também fica um acervo com a história do hospital e itens que eram usados na medicina no século 18.

 

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